
A Defesa Civil de Santa Catarina informou, às 18h25, que o número de mortos devido à chuva subiu para 99. Dezenove pessoas estão desaparecidas. Segundo o órgão, 78.656 pessoas ficaram desalojadas e desabrigadas, sendo 27.404 desabrigadas e 51.252 desalojadas. Cerca de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelas enchentes. Sete cidades estão isoladas: São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Itapoá e Benedito Novo.
O órgão informou que mais três cidades decretaram nesta quarta-feira estado de calamidade pública: Luiz Alves, Itajaí e Rodeio. Com isso, subiu para nove o número de municípios na situação. As demais são Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento, Camboriú, Benedito Novo e Pomerode.
A prefeitura de Blumenau também decretou calamidade pública, mas a Defesa Civil afirmou ainda não ter recebido o pedido. Procurada pela reportagem, a gestão da cidade informou que deve ter ocorrido algum problema de logística por conta da chuva.
O órgão afirmou que as mortes podem aumentar "consideravelmente" até o final da semana. O número de vítimas fatais aumentou de 20 na noite de domingo para 64 por volta das 23h de segunda-feira. A maioria dos óbitos foi causada por deslizamentos de terra e desmoramentos, segundo o diretor da Defesa Civil em Santa Catarina, Márcio Luiz Alves.
"Essa é a grande preocupação. A maioria das mortes ocorre quando a chuva pára e as pessoas acham que está tudo bem", disse. "Mas ainda temos pessoas isoladas em áreas alagadas, feridas e por isso concentramos nossos esforços para tentar resgatá-las".
Alves disse considerar muito elevado o número de vítimas e afirmou que os últimos dias entrarão para o histórico de tragédias do Estado. "Consideramos um número elevadíssimo a quantidade de vítimas fatais registradas para um evento desta natureza, tão concentrado em algumas regiões", afirmou.
A sede da Defesa Civil catarinense segue lotada desde o último sábado. Muitos dos funcionários não conseguiram dormir desde que as primeiras mortes foram confirmadas. "É uma dor muito grande para nós", disse o comandante.
"Temos que buscar salvar o máximo possível de vidas e por isso as recomendações para que as pessoas deixem as encostas prosseguem", afirmou.
De acordo com a meteorologista Gilsânia Cruz, do Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri-Ciram), a chuva deve diminuir gradativamente até o final da semana, mas não estão descartados riscos de temporais isolados, principalmente na região litorânea. Com isso, os problemas com deslizamentos podem continuar.
A Defesa Civil abriu duas contas bancárias para receber doações em dinheiro para ajudar as pessoas atingidas pelas chuvas que atingem o Estado. Os interessados em contribuir podem depositar qualquer quantia nas contas: Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7; ou Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.
Cidades onde foram registradas mortes Brusque: 01Benedito Novo: 02Blumenau: 20Bom Jardim da Serra: 01Gaspar: 15Ilhota: 27Itajaí: 02Jaraguá do Sul: 13Luiz Alves: 05Pomerode: 01Rancho Queimados: 02Rodeio: 04 São Pedro de Alcântara: 01Florianópolis: 01
*Estado de calamidade pública: o poder público reconhece situação anormal provocada por desastres que causaram sérios danos à comunidade afetada, inclusive à vida de seus integrantes. A decretação é feita pelo prefeito e implica na solicitação de recursos federais para a Defesa Civil do município.
Redação Terra
O órgão informou que mais três cidades decretaram nesta quarta-feira estado de calamidade pública: Luiz Alves, Itajaí e Rodeio. Com isso, subiu para nove o número de municípios na situação. As demais são Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento, Camboriú, Benedito Novo e Pomerode.
A prefeitura de Blumenau também decretou calamidade pública, mas a Defesa Civil afirmou ainda não ter recebido o pedido. Procurada pela reportagem, a gestão da cidade informou que deve ter ocorrido algum problema de logística por conta da chuva.
O órgão afirmou que as mortes podem aumentar "consideravelmente" até o final da semana. O número de vítimas fatais aumentou de 20 na noite de domingo para 64 por volta das 23h de segunda-feira. A maioria dos óbitos foi causada por deslizamentos de terra e desmoramentos, segundo o diretor da Defesa Civil em Santa Catarina, Márcio Luiz Alves.
"Essa é a grande preocupação. A maioria das mortes ocorre quando a chuva pára e as pessoas acham que está tudo bem", disse. "Mas ainda temos pessoas isoladas em áreas alagadas, feridas e por isso concentramos nossos esforços para tentar resgatá-las".
Alves disse considerar muito elevado o número de vítimas e afirmou que os últimos dias entrarão para o histórico de tragédias do Estado. "Consideramos um número elevadíssimo a quantidade de vítimas fatais registradas para um evento desta natureza, tão concentrado em algumas regiões", afirmou.
A sede da Defesa Civil catarinense segue lotada desde o último sábado. Muitos dos funcionários não conseguiram dormir desde que as primeiras mortes foram confirmadas. "É uma dor muito grande para nós", disse o comandante.
"Temos que buscar salvar o máximo possível de vidas e por isso as recomendações para que as pessoas deixem as encostas prosseguem", afirmou.
De acordo com a meteorologista Gilsânia Cruz, do Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri-Ciram), a chuva deve diminuir gradativamente até o final da semana, mas não estão descartados riscos de temporais isolados, principalmente na região litorânea. Com isso, os problemas com deslizamentos podem continuar.
A Defesa Civil abriu duas contas bancárias para receber doações em dinheiro para ajudar as pessoas atingidas pelas chuvas que atingem o Estado. Os interessados em contribuir podem depositar qualquer quantia nas contas: Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7; ou Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.
Cidades onde foram registradas mortes Brusque: 01Benedito Novo: 02Blumenau: 20Bom Jardim da Serra: 01Gaspar: 15Ilhota: 27Itajaí: 02Jaraguá do Sul: 13Luiz Alves: 05Pomerode: 01Rancho Queimados: 02Rodeio: 04 São Pedro de Alcântara: 01Florianópolis: 01
*Estado de calamidade pública: o poder público reconhece situação anormal provocada por desastres que causaram sérios danos à comunidade afetada, inclusive à vida de seus integrantes. A decretação é feita pelo prefeito e implica na solicitação de recursos federais para a Defesa Civil do município.
Redação Terra
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