
Passados cerca de 60 dias da inauguração, a rede Pão de Açúcar vem colhendo bons resultados nas pesquisas realizadas com consumidores da região de Indaiatuba, no interior de São Paulo, sobre a sua primeira "loja verde" no Estado. "Os resultados são motivo de muita satisfação. A unidade tem tido retorno acima da média. Não há registro de ocorrência no atendimento. Além dos consumidores, pessoas da cidade e de outros municípios da região visitam o estabelecimento para conhecê-lo. As reações nos deixam muito otimistas", diz João Edson Gravata, diretor de Operações do Pão de Açúcar. O dirigente diz que ainda é muito cedo para mensurar o retorno do investimento. "Em uma atividade como a nossa, o processo leva cerca de seis meses", afirma.
Com 1.600 metros quadrados de área de vendas, 20 mil itens e 100 funcionários, a loja é também um laboratório de testes de possibilidades que poderão ser adotadas pela rede no futuro próximo. A preocupação dos gestores inclui reciclagem, substituição de produtos produzidos a partir de combustível fóssil por outros de fontes renováveis, educação ambiental, entre outros.
Produtos e embalagens - Cerca de 400 itens comercializados no local são orgânicos. Outros 350 fazem parte do programa Caras do Brasil, que tem o objetivo de ajudar a viabilizar economicamente fabricantes de pequenas comunidades, ou são produtos com características menos ofensivas ao meio ambiente, como os biodegradáveis. O restante é composto por produtos tradicionais. "A oferta de orgânicos reflete um problema de mercado. Os produtores não conseguem atender o crescimento da demanda. Nos produtos em que os fornecedores são de pequenas comunidades, por exemplo, nós temos de adequar a oferta à capacidade de produção dessas organizações", conta Edson.
As embalagens oferecidas ao consumidor são diversificadas. Há sacolas retornáveis, sacos de papel e caixas de papelão. Os sacos plásticos agora são certificados e suportam até seis quilos. "Essa iniciativa visa evitar o uso duplo ou triplo de sacos na hora de acondicionar a mercadoria, reduzindo o seu consumo e o impacto futuro no meio ambiente", diz Edson. A estação de reciclagem de produtos como plástico, papelão, metal, óleo de cozinha usado, incorporou uma unidade para coleta de pilhas e baterias.
Mudança de cultura - Um dos principais eixos de atuação envolve funcionários e consumidores na promoção de mudanças comportamentais. Assim, ao chegar ao caixa, o funcionário pergunta ao consumidor se dispõe de sacola retornável para o acondicionamento da mercadoria. Em caso negativo, é oferecido o acondicionamento em caixa de papelão e, por último, a sacola plástica. Próximo do caixa há recipientes que permitem o descarte imediato para reciclagem de embalagens secundárias, que o consumidor não tem interesse em levar para casa, como, por exemplo, as caixas de pasta de dente.
Na loja, tudo foi ou será reutilizado. Os carrinhos de compras são fabricados com plástico reciclado. O lixo é escoado por empresas terceirizadas. "O que é inorgânico (caixas, plásticos, entre outros) vai ser incinerado para gerar energia. O orgânico será transformado em ração animal", explica Edson.
Educação e arquitetura - Segundo o representante do Pão de Açúcar, os funcionários recrutados foram submetidos a um treinamento que incluiu a explicação sobre o conceito do processo de desenvolvimento sustentável e a concepção que redundou nos modelos arquitetônico e de funcionamento da loja. "Agora que as pessoas estão formadas e atuando, nosso maior desafio é o de dar manutenção a esse comportamento", diz Edson. Na questão cultural, ele salienta que há um bom caminho a percorrer na relação com o consumidor. "Ainda são poucos os setores, como o de lâmpadas, em que explicamos as vantagens de um produto ambientalmente mais correto sobre o outro."
O processo que resultou na concepção arquitetônica da loja reduz as pressões sobre o meio ambiente. Um exemplo diz respeito ao consumo de água. A estimativa é a de que a adoção de equipamentos que racionalizam o seu uso diminua o consumo em torno de 40% na comparação com outras lojas. No caso da energia, a expectativa é de redução de consumo de 10%, com o uso do calor excedente produzido na sala de máquinas para esquentar os chuveiros dos funcionários. O uso de uma manta isotérmica no telhado, que reduz a necessidade de ar-condicionado, também deve ajudar a cumprir a meta.
DiárioNet
Com 1.600 metros quadrados de área de vendas, 20 mil itens e 100 funcionários, a loja é também um laboratório de testes de possibilidades que poderão ser adotadas pela rede no futuro próximo. A preocupação dos gestores inclui reciclagem, substituição de produtos produzidos a partir de combustível fóssil por outros de fontes renováveis, educação ambiental, entre outros.
Produtos e embalagens - Cerca de 400 itens comercializados no local são orgânicos. Outros 350 fazem parte do programa Caras do Brasil, que tem o objetivo de ajudar a viabilizar economicamente fabricantes de pequenas comunidades, ou são produtos com características menos ofensivas ao meio ambiente, como os biodegradáveis. O restante é composto por produtos tradicionais. "A oferta de orgânicos reflete um problema de mercado. Os produtores não conseguem atender o crescimento da demanda. Nos produtos em que os fornecedores são de pequenas comunidades, por exemplo, nós temos de adequar a oferta à capacidade de produção dessas organizações", conta Edson.
As embalagens oferecidas ao consumidor são diversificadas. Há sacolas retornáveis, sacos de papel e caixas de papelão. Os sacos plásticos agora são certificados e suportam até seis quilos. "Essa iniciativa visa evitar o uso duplo ou triplo de sacos na hora de acondicionar a mercadoria, reduzindo o seu consumo e o impacto futuro no meio ambiente", diz Edson. A estação de reciclagem de produtos como plástico, papelão, metal, óleo de cozinha usado, incorporou uma unidade para coleta de pilhas e baterias.
Mudança de cultura - Um dos principais eixos de atuação envolve funcionários e consumidores na promoção de mudanças comportamentais. Assim, ao chegar ao caixa, o funcionário pergunta ao consumidor se dispõe de sacola retornável para o acondicionamento da mercadoria. Em caso negativo, é oferecido o acondicionamento em caixa de papelão e, por último, a sacola plástica. Próximo do caixa há recipientes que permitem o descarte imediato para reciclagem de embalagens secundárias, que o consumidor não tem interesse em levar para casa, como, por exemplo, as caixas de pasta de dente.
Na loja, tudo foi ou será reutilizado. Os carrinhos de compras são fabricados com plástico reciclado. O lixo é escoado por empresas terceirizadas. "O que é inorgânico (caixas, plásticos, entre outros) vai ser incinerado para gerar energia. O orgânico será transformado em ração animal", explica Edson.
Educação e arquitetura - Segundo o representante do Pão de Açúcar, os funcionários recrutados foram submetidos a um treinamento que incluiu a explicação sobre o conceito do processo de desenvolvimento sustentável e a concepção que redundou nos modelos arquitetônico e de funcionamento da loja. "Agora que as pessoas estão formadas e atuando, nosso maior desafio é o de dar manutenção a esse comportamento", diz Edson. Na questão cultural, ele salienta que há um bom caminho a percorrer na relação com o consumidor. "Ainda são poucos os setores, como o de lâmpadas, em que explicamos as vantagens de um produto ambientalmente mais correto sobre o outro."
O processo que resultou na concepção arquitetônica da loja reduz as pressões sobre o meio ambiente. Um exemplo diz respeito ao consumo de água. A estimativa é a de que a adoção de equipamentos que racionalizam o seu uso diminua o consumo em torno de 40% na comparação com outras lojas. No caso da energia, a expectativa é de redução de consumo de 10%, com o uso do calor excedente produzido na sala de máquinas para esquentar os chuveiros dos funcionários. O uso de uma manta isotérmica no telhado, que reduz a necessidade de ar-condicionado, também deve ajudar a cumprir a meta.
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